A página surgiu como suporte da sua empresa de roupas e acessórios, mas acabou virando uma febre em todo o mundo. Criada em 2005, o espaço é hoje um negócio que vende milhares de pulseiras, camisetas, calendários e demais acessórios com mensagens de valorização da identidade negra e uma grande vitrine para modelos entrarem no mercado internacional de moda.
Escolhido pela prestigiosa organização americana Urban Leaguecomo um
dos mais influentes líderes afro-americanos com menos de 40 anos, Kumi
desistiu de sua carreira no mercado de tecnologia na Califórnia para se
dedicar a construir um movimento virtual que já o levou a visitar
diversos países do mundo fotografando pessoas negras.
Além disso, Kumi também palestra sobre o uso correto e direcionado
das redes sociais e sobre a tecnologia à favor da identidade racial.
Recentemente, o jovem empresário esteve no Brasil para uma palestra em
Salvador, na Biblioteca Pública do Estado.
Ele contou que logo após ter se formado, enfrentou dificuldades no
primeiro trabalho na área. “O racismo foi o primeiro golpe. O golpe n.º 2
foi o salário baixo e o 3º foi colocar limites na minha liberdade”,
relatou Rauf que trabalha atualmente com os pais, dois irmãos e uma
amiga. Ele pretende contratar ainda mais duas pessoas.
A página “I Love Being Black” está atualmente no top 500 de cerca de
42 milhões de páginas do Facebook em termos de base de fãs. Está ainda
no “top 20″ de todas as páginas de roupas no Facebook, a frente de
marcas tarimbadas como of Dolce & Gabbana, Ralph Lauren, Old Navy e
Armani.
Fonte: revista afro
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